Todas as canções que eu puder compor
Eis abaixo um poema de um grande amigo meu que será publicado pela Câmara brasileira em janeiro de 2009. Espero que gostem!
João Paulo Bueno
Todas as horas que o relógio pode me dar
São tuas, até o dia acabar.
Todos os sonhos que eu puder sonhar
São teus, enquanto a noite durar.
Todas as folhas que o vento consiga trazer
São lembranças pra não te esquecer
Todos romances que a vida puder escrever
São nossos, enquanto o poeta viver
Por que assim eu posso ser feliz
Por que assim você vive dentro de mim
Todas as rosas que eu puder roubar
São tuas, até o inverno chegar.
Todos os beijos que eu puder beijar
São teus até o amor acabar
Todos os medos acabam por partir
Quando eu vejo, teus lábios a sorrir
Todas as canções que eu puder compor
São tuas enquanto houver amor
Marco Hruschka no Facebook
Quem sou eu?
- Marco Hruschka
- Maringá, Paraná, Brazil
- Marco Hruschka é natural de Ivaiporã-PR, nascido em 26 de agosto de 1986. Morou toda a sua vida no norte do Paraná: passou a infância em Londrina e desde os 13 anos mora em Maringá. Sempre se interessou em escrever redações na época de colégio, mas descobriu que poderia ser escritor apenas com 21 anos. Influenciado por professores na faculdade – cursou Letras na Universidade Estadual de Maringá – começou escrevendo sonetos decassílabos heroicos, depois versos livres, contos, pensamentos e atualmente dedica-se a um novo projeto: contos eróticos. Seu primeiro poema publicado em livro (Antologia de poetas brasileiros contemporâneos – vol. 49) foi em 2008 e se chama “Carma”. De lá para cá já, entre poemas e contos, já publicou mais de 50, não apenas pela CBJE, mas também em outras antologias. Em 2010 publicou seu primeiro livro solo: “Tentação” (poemas – Editora Scortecci). Em 2014, publicou “No que você está pensando?” (Multifoco Editora), livro de pensamentos e reflexões escrito primordialmente no facebook. É professor de língua francesa e pesquisador literário.
3 comentários:
É uma ótima canção que virou um bom poema. Parabéns ao João pela publicação. A idéia é interessantíssima... o eu-lírico oferece tudo à amada, até que isto ou aquilo se acabe. É exatamente isso que entendo do amor... ele pode não ser eterno, mas como diz Vinícius de Moraes... "que seja infinito enquanto dure".
Certamente merece a publicação!!
A publicação é merecida.
Parabéns!