terça-feira, 14 de janeiro de 2014
A noite do vinho (Conto erótico)
Naquela noite, eu não conseguia
esconder o meu ciúme. Eu havia entrado naquele relacionamento – se é que se
pode chamar de relacionamento - sabendo como seria: passageiro. Contudo, acabei
me envolvendo sem querer. A cabeça sabia que deveria ser apenas transa, mas ela
fazia com que meus sentimentos entrassem no jogo. Ela era foda!
Só de vê-la conversando com
aquela cara de safada com o Schneider – que era quinze centímetros mais alto
que eu, era loiro, tinha olhos claros, possuía um físico impecável e tinha fama
de pauzudo - eu já morria de ciúmes. Ela era a MINHA putinha!
Ela namorava um holandês, entretanto
quase não o via e, como era viciada em sexo, precisava de alguém para
satisfazê-la na sua ausência. Foi aí que eu entrei na parada. Qual era a minha
função? Meter! Eu deveria comê-la e só! E eu estava fazendo isso muito bem,
diga-se de passagem, até ela mostrar que quem estava no comando da situação era
ela, não eu.
Depois do churrasco da tarde no
qual ela ficou de conversinha com o tal Schneider, eu percebi que ela era mais
atraente do que eu imaginava. Pelo simples fato de se mostrar independente,
dona de si, conquistadora e indiferente, tudo ao mesmo tempo. Eu sabia que ela
ia dar pra ele e isso me deixava maluco de ciúmes. A insegurança me movia.
Pela noite, liguei pra ela e
disse que precisávamos conversar pessoalmente. Venha até meu apartamento – ela
disse.
Chegando lá, sentei-me em um dos
dois sofás brancos que havia na sua sala. Ela sentou-se de frente para mim, no
outro. Seu nome era Tatiana, tinha pele branca, cabelos negros, lisos e
compridos. Olhar sacana, sarcástica, infiel (o que pra mim acaba sendo um
agravante sexual) e tinha piercing na língua, o que a deixava ainda mais sexy. Se
eu pudesse dar a ela um diferencial eu citaria seus seios, fartos, macios,
quentes e belos. Começamos a conversar e logo virou uma discussão, pois eu não
tinha argumentos concretos. O que eu alegaria, se não éramos namorados nem
nada? Eu era justamente o outro, aquele que não podia reivindicar nada além de
uma foda bem dada. Como eu poderia proibi-la de conversar com outro cara? O
stress foi tomando conta de mim e ela começou a usar isso a seu favor.
Levantou-se, pegou uma garrafa de vinho tinto, um Borgonha de uva Pinot Noir, e
sentou-se novamente. Não sei se ela sabia, provavelmente sim, que essa uva é
considerada pelos especialistas como a mais afrodisíaca. Começou a beber no
gargalo sem deixar de me olhar com cara de piranha.
- É isso que você quer? – disse,
deixando o vinho escorrer pelo queixo, chegando até os seios.
- Sim, é isso que quero –
retruquei, entrando no jogo dela.
De repente ela estava toda
lambuzada de vinho, derramava cada vez mais. Então se levantou, tirou a roupa e,
no meio da sala, começou a jogar mais vinho pelo corpo.
- Vem e bebe! – ordenou.
- Ajoelhei aos seus pés e comecei
a beber do líquido que percorria seu corpo e pingava indomável de sua boceta
depilada.
Chupava tudo, bebia tudo. Passava
minha língua como um animal feroz no meio das suas pernas, subindo até os seios
e voltando, e ia ficando cada vez mais louco por causa do álcool e da raiva
reprimida. O gosto da bebida misturada ao seu sabor particular resultava em um paladar
voluptuoso.
Tirei minha roupa também, já
manchada. Roubei a garrafa de suas mãos e disse:
- Agora é a sua vez!
Então ela veio beber na cabeça do
meu pau! Mamava gostoso, desvairada, enlouquecida. Passava a língua por tudo e
quase engolia minha pica junto com o vinho. Que boquete gostoso! Esfregava
minha vara na cara toda, lambuzando-se por completo. Como ela gostava de uma
travessura. E eu ainda mais!
Deitamos na poça de vinho e
começamos a trepar ali mesmo. A sala estava toda molhada, os sofás sujos e nos
deliciamos como crianças brincando na chuva. Eu metia com tanta força que ela
gritava sem levar em consideração os vizinhos. Gemia feito uma cadela no cio.
Piranha! Agora eu ia me vingar, ia fodê-la com nunca havia feito, para ela
saber que EU era o seu macho! Coloquei-a de quatro, escorada no sofá, bem
empinada e montei nela. Socava como um cavalo garanhão e ela desfalecia de
prazer. Abria sua bunda e metia a vara socando o dedo no seu cuzinho. Ela já
não sabia se gritava, se gemia ou se soluçava.
Então, peguei-a no colo, ainda
escorada no pau e levei-a até o chuveiro. Ela estava enfurecida de tesão com
o que estávamos fazendo, então, já com a água a nos lavar, ela meteu um tabefe
na minha cara. Ah, havia esquecido de dizer, ela adorava uma boa briga de amor.
Em outras palavras, a vadia gostava de apanhar... e de bater! Foi automático,
soquei a mão na cara dela de volta e então a putaria começou de verdade. A
gente se beijava com a água a percorrer os nossos corpos, eu chupava a sua
língua e mordia a sua boca com força, louco pra sentir o gosto do seu sangue,
mas me continha para não acabar com ela. Estávamos metendo de pé, eu apenas
havia levantado uma perna dela e entrado por baixo. Encharcados de satisfação. De
repente, depois de levar mais um tapa, virei com tudo e quebramos o boxe. Ela
estava pouco se lixando, o que ela queria era isso mesmo, ver o pau torar!
Então a joguei na cama e, molhados, recomeçamos a meteção. Cansado de apanhar – ela tinha a mão pesada -
fiz com que ela ficasse de costas, assim ela ficaria toda exposta, submissa e
eu faria o que desejasse com ela. Soquei o pau com tudo e bombava irado naquela
puta safada. Ela rebolava gostoso e meu pau começou a latejar dentro dela.
Batia com força naquela bunda e ela, por ser branquinha, já estava toda
marcada. Tirei o pau da boceta e mirei no cuzinho, que já estava todo melado.
Sem hesitar, ela pediu:
- Me fode no rabinho!
Antes de pôr a cabecinha, ainda
dei uma boa brincada na bordinha, fazendo com que ela implorasse para que eu a
estuprasse por trás. E assim foi. A pica passava lisa naquele buraquinho e ela
estava à vontade com tudo aquilo, como uma verdadeira devassa. Enquanto comia o
rabo dela, acariciava seus seios deliciosos. Ela gritou:
- Vou gozaaaar!
Então eu acelerei e o tesão
máximo veio de súbito!
Gozamos juntos, eu dentro dela.
Que sensação extraordinária!
Deitamos juntos na cama e, depois
de alguns minutos, depois de recuperar o fôlego e retornar à realidade, ela
disse de maneira leve, quase sussurando, mas irrefutável:
- Pode ir agora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Marco Hruschka no Facebook
Quem sou eu?
- Marco Hruschka
- Maringá, Paraná, Brazil
- Marco Hruschka é natural de Ivaiporã-PR, nascido em 26 de agosto de 1986. Morou toda a sua vida no norte do Paraná: passou a infância em Londrina e desde os 13 anos mora em Maringá. Sempre se interessou em escrever redações na época de colégio, mas descobriu que poderia ser escritor apenas com 21 anos. Influenciado por professores na faculdade – cursou Letras na Universidade Estadual de Maringá – começou escrevendo sonetos decassílabos heroicos, depois versos livres, contos, pensamentos e atualmente dedica-se a um novo projeto: contos eróticos. Seu primeiro poema publicado em livro (Antologia de poetas brasileiros contemporâneos – vol. 49) foi em 2008 e se chama “Carma”. De lá para cá já, entre poemas e contos, já publicou mais de 50, não apenas pela CBJE, mas também em outras antologias. Em 2010 publicou seu primeiro livro solo: “Tentação” (poemas – Editora Scortecci). Em 2014, publicou “No que você está pensando?” (Multifoco Editora), livro de pensamentos e reflexões escrito primordialmente no facebook. É professor de língua francesa e pesquisador literário.
Lançamento
"A vida é um compromisso inadiável" M. H.
"A cumplicidade é um roçar de pés sob os lençóis da paixão." M.H.
Meu livro de poemas
Total de visualizações de página
Seguidores
Contato:
marcohruschka@hotmail.com
Falando nele...
Tecnologia do Blogger.
2 comentários:
Parabéns pelas matérias
Equipe Extasetotal
boa